17.3.07

16.8.03

Na Capricho desse mes...

Por um acaso do destino a revista Capricho desse mes caiu em minhas maos. E tudo que cai nas nossas maos, principalmente na sala de espera do hospital é material precioso de leitura e passa tempo. Ok, a revista Capricho caiu em minhas mãos e se por acaso ela cair nas suas tambem leia uma materia "interessante" sobre virgindade.
Achei engraçada a materia porque ela coloca as meninas como seres sem muita vontade propria. Todas a merce de uma boa cantada ou de seus desejos ativados por beijos e caricias mais quentes. O depoimento dos rapazes chega a ser meio ridiculo, diria maxista. "Eu me sinto poderoso" ...Foi assim que um dos rapazes disse que se sente quando disvirgina alguma mocinha. Incrivel, pensei que isso nao existisse mais. Infelizmente descobri que não.
Ainda bem que chamaram meu nome antes que eu terminasse de ler a materia. Mas vai lah. E depois me conta o que achou.

23.7.03

As Mãos Amarelas
Por trás da febre amarela

   Nos primeiros meses do ano 2000 a Rede Globo e outras fontes "desinteressadas" noticiaram gravemente ao país um surto de febre amarela que atingia a Chapada dos Veadeiros. Com gráficos, depoimentos (inocentes) de viajantes e médicos e notícias bombásticas (como de costume) deixaram todos com muito medo mesmo. Aqueles que tinham que ir para a região logaram postos de saúde para se vacinar. Planos de férias foram alterados para lugares menos atacados pela imprensa e os negócios da região (muito dependentes do turismo) minguaram. Foi uma época de falências e mesas pouco fartas para os Alto Paraisenses.
   O público não se preocupou em verificar os fatos, como quase nunca faz mesmo, e não percebeu que se armava aí uma grande jogada. É verdade que a Febre Amarela atingiu dezenas de pessoas, e mais de vinte faleceram na região em decorrência da doença, mas nenhum destes casos ocorreu em Alto Paraíso. Pelo que bem me lembro (e me lembro bem, pois minha irmã que mora em Alto Paraíso não me deixa esquecer) todas as pessoas infectadas que passaram por Alto Paraíso já estavam doentes e vinham de dentro do parque ou de cidades pequenas das redondezas para se tratar no posto de saúde da cidade. Não haviam casos de febre amarela silvestre em Alto Paraíso pois os macacos, hospedeiros do vírus, não chegariam tão perto do movimento da cidade. Não poderiam haver casos de febre amarela urbana por um motivo ainda mais sério: desde 1942 esta se encontra sob controle no Brasil. Agora, se estes macacos viviam por alí, por que não houve epidemia antes? A resposta é puerilmente simples: eles não viviam alí. Com a construção de nada menos de 17 (sim DEZESSETE) hidrelétricas na Chapada dos Veadeiros (um tapa buraco para a dormida no ponto história que o governo brasileiro deu no setor elétrico nos últimos 20 anos) várias populações de animais migraram para longe das máquinas barulhentas e dos homens maus e foram parar, advinhe, no parque da chapada (ultimo lugar ainda a salvo da estupidez goiana e nacional na região). Entre os macacos a febre amarela é uma endemia comum, com a função ecológica de controlar a população destes primatas. Com a chegada dos macacos nas proximidades de habitações humanas, e com a existência do mosquito vetor na região, o resto da história está nos jornais (noticiada em detalhes). É interessante tão poucas pessoas da região tenham sido atingidas. A maioria das vitimas, e das casualidades, foi entre turistas. Há, na região, esotéricos que dizem que a febre amarela foi uma resposta da natureza contra o homem estúpido que destrói as matas com sede de mais eletricidade. É mais simples acreditar que esta curiosidade epidemiológica se deve ao fato de que a maioria dos moradores da região já estava imunizada por vacidas antiamarílicas há muito tempo, não é? :)
   Agora, é curioso notar que logo após as notícias massivas sobre a febre amarela na região, e a subsequente quebra dos negócios da região (E que da do valor das terras) as empresas do grupo Roberto Marinho de Entretenimento compraram muitos hectares de terras em Alto Paraíso a preço de banana....
Tirem suas próprias conclusões....

Nascem dois otários a cada minuto, e naquele verão, alguns morreram de febre amarela enquanto alguém ficava rico e alguém ficava pobre. Nenhuma novidade desta vez.
(este post foi originalmente feito no meu blog pessoal, Alriada Express)

20.7.03

Cartuchos de tinta x Champagne

Um estudo britânico do This is London, site do Evening Standard, revelou que o custo do ml de um champagne excelente (Dom Perignon, safra de 1985) custa 0,23 libras. O estudo apurou, também, que o custo do ml da tinta para impressora custa - pasmem! - 1,70 libras. É isso mesmo. Com o valor de cada ml de tinta é possível comprar sete - SETE! - ml de champagne. Acho que está na hora de começarmos a rever os conceitos de caro/barato e de supérfluo/necessário... Algo mais um menos assim: Champagne - barato e nem tão supérfluo. Tinta de impressora: caríssima e cada vez menos necessária...

Só pra consumar a indignação, dêem uma olhada na matéria a seguir:
"A Consumentenbond, uma espécie de Idec dos consumidores holandeses, pediu a seus 650 mil membros que não comprem mais os cartuchos para impressoras jato de tinta da Epson.
Na carta, a instituição diz que o smart chip usado pela fabricante em seus cartuchos "não indica a quantidade de tinta restante na embalagem e interrompe a impressão após um determinado número de cópias, mesmo quando há tinta suficiente para pelo menos outras cinqüenta páginas ou mais". Na semana passada, a Associação dos Consumidores Britânicos soltou um estudo onde mostra que a maioria dos cartuchos de impressoras jato de tinta avisa sobre o término de seu conteúdo antes de ele acabar de fato. O estudo propunha aos usuários das principais marcas do mercado que continuassem insistindo no uso do cartucho mesmo com o tal aviso, para economizar dinheiro, ou então que procurassem alternativas mais baratas. Segundo o Register, a Epson negou que seus cartuchos "enganem" os usuários, e também questionou os métodos do teste realizado pela Associação dos Consumidores Britânicos."


Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/072003/04072003-7.shl

16.7.03

Hummm... quanta poeira.
É bem difícil manter 3 blogs,
principalmente quando um deles deveria ser um blog colaborativo e ninguém colabora :)

8.7.03

Penso bLogo Existo no BlogShares



Listed on BlogSharesO BlogShares é uma bolsa de valores fictícia de weblogs e idéias. Longe de ser apenas uma brincadeira (embora seja muito divertido para quem gosta), o BlogShares é um bom termômetro de popularidade (real e projetada) da blogosfera mundial, e um interessante gerenciador de reputação.
Hoje, passeando de bobeira pelo BlogShares descobri que o PbE foi adicionado. Que emoção :)
Agora estou realizando os procedimentos para clamar o PbE como meu na listagem.
Manterei vocês informados do andamento das coisas...

E você, por quê não dá uma olhada se seu Blog está no BlogShares?

4.7.03

MetaLearning: Aprendizado Distribuído



Copyleft: Projeto Metáfora



1.0

Com base nos conceitos de conhecimento livre e na interação possível através do MetaForaComunidade, MetaLearning trata do aprendizado transversal, entre os próprios usuários do sistema. Cada indivíduo que trabalha em qualquer área tem o potencial de tornar-se um educador em seus assuntos de interesse, mesmo sem consciência direta desse fato.

A partir da estrutura de interação, os usuários são estimulados a compartilhar conhecimento com o grupo. Todo o conhecimento compartilhado por um indivíduo é constantemente avaliado quanto a pertinência pelos outros usuários, e ao fim de determinado período o conhecimento válido sobre cada assunto pode ser facilmente acessado por todos. Naturalmente, haverá casos de usuários realmente interessados em ensinar dentro do ambiente. Nesse caso, podem ser criadas dinamicamente classes de cursos online que serão tutoriadas por esse tipo de usuários, que podem eventualmente ser remunerados diretamente pelos alunos para o gerenciamento das classes.

A idéia é abrir espaço para knowledge brokers ("facilitadores de conhecimento"?) potencializarem seu conhecimento sobre assuntos específicos e criar uma intensa movimentação de conhecimento diretamente entre os próprios usuários.

1.1

Aprendizado transversal, de pessoa para pessoa, sem conteúdo centralizado. Aproveitando uma estrutura de comunicação multilateral e a potencialização das vozes dos usuários, o aprendizado distribuído é aquele que se dá sem a mediação de uma estrutura formal de ensino. Há um envolvimento direto e um maior comprometimento tanto por parte do facilitador quanto do aprendiz.

Cada integrante escolhe o assunto sobre o qual deseja falar. Cada aprendiz escolhe o assunto que quer aprender e o facilitador que deseja. O aprendizado é dinâmico, sem a preocupação de conteúdos programáticos, aulas ou avaliações. Não há certificados, mas não há tédio. O aprendizado se dá entre pares ou grupos auto-definidos dinamicamente.


Equipe confira os integrantes do projeto e veja como participar.

Idéias idéias para desenvolvimento de um sistema de aprendizado distribuído.

Sinapses links para assuntos relacionados.

Referências textos, sites e projetos de referência para o projeto.


* Projeto publicado nos termos da MetaLicença