4.7.03

MetaLearning: Aprendizado Distribuído



Copyleft: Projeto Metáfora



1.0

Com base nos conceitos de conhecimento livre e na interação possível através do MetaForaComunidade, MetaLearning trata do aprendizado transversal, entre os próprios usuários do sistema. Cada indivíduo que trabalha em qualquer área tem o potencial de tornar-se um educador em seus assuntos de interesse, mesmo sem consciência direta desse fato.

A partir da estrutura de interação, os usuários são estimulados a compartilhar conhecimento com o grupo. Todo o conhecimento compartilhado por um indivíduo é constantemente avaliado quanto a pertinência pelos outros usuários, e ao fim de determinado período o conhecimento válido sobre cada assunto pode ser facilmente acessado por todos. Naturalmente, haverá casos de usuários realmente interessados em ensinar dentro do ambiente. Nesse caso, podem ser criadas dinamicamente classes de cursos online que serão tutoriadas por esse tipo de usuários, que podem eventualmente ser remunerados diretamente pelos alunos para o gerenciamento das classes.

A idéia é abrir espaço para knowledge brokers ("facilitadores de conhecimento"?) potencializarem seu conhecimento sobre assuntos específicos e criar uma intensa movimentação de conhecimento diretamente entre os próprios usuários.

1.1

Aprendizado transversal, de pessoa para pessoa, sem conteúdo centralizado. Aproveitando uma estrutura de comunicação multilateral e a potencialização das vozes dos usuários, o aprendizado distribuído é aquele que se dá sem a mediação de uma estrutura formal de ensino. Há um envolvimento direto e um maior comprometimento tanto por parte do facilitador quanto do aprendiz.

Cada integrante escolhe o assunto sobre o qual deseja falar. Cada aprendiz escolhe o assunto que quer aprender e o facilitador que deseja. O aprendizado é dinâmico, sem a preocupação de conteúdos programáticos, aulas ou avaliações. Não há certificados, mas não há tédio. O aprendizado se dá entre pares ou grupos auto-definidos dinamicamente.


Equipe confira os integrantes do projeto e veja como participar.

Idéias idéias para desenvolvimento de um sistema de aprendizado distribuído.

Sinapses links para assuntos relacionados.

Referências textos, sites e projetos de referência para o projeto.


* Projeto publicado nos termos da MetaLicença

2.7.03

Ode à Transformação do Mundo Digital?


"Trabalhar, trabalhar, trabalhar". O mantra sufoca e confunde vozes e motivações que realizam, transformam e fortalecem o futuro. Como um gás paralisante, sempre espirrado em momentos de maior criatividade e desprendimento, subverte a lógica que tornou a Web o Centro da Terra, de onde partem as maiores invenções e sublevações da humanidade - e que insiste em sobreviver, apesar da chacina constante que sofrem projetos, iniciativas e inventividade.

O mercado publicitário é cúmplice, aliado à lógica que ele próprio inventou. Ele alimenta a indústria da destruição dos novos conceitos que abalam sua credibilidade e seus métodos. "Qual o perfil dos seus usuários?" "Qual o mercado que você atinge?" "Quantos page views isoladamente seu projeto oferece?" "Tome um cafezinho, fique à vontade." "Se você for bonzinho o colocamos no time, mas vamos evitar este assunto de códigos abertos." (...)

Bem a propósito, um grande provedor cria como garoto propaganda um chimpanzé, com sua "voz" impostada, de quem quer parecer humano. Movimentos calculados, alegria domesticada. Mais uma banana para o clic do seu usuário. Um fuxico é o maior "prazer" dos desavisados. Mulheres nuas anabolizam as audiências. As empresas vibram. O banner pisca e anuncia a nova promoção "on demand".

"Trabalhar, trabalhar, trabalhar". Não dê muito crédito para aqueles "sonhadores" que vão para a periferia, pois incluir não faz parte do "jogo". Chame de "idealistas ingênuos" os que saem em passeata e dizem não às armas. Ignorem aqueles que choram à toa, pois o "mercado" não suporta emoção. "É assim mesmo, desde a criação da primeira moeda". Conforme-se, e você terá chance de conhecer o gosto de um champanhe importado.
Leia mais desta matéria de Manoel F. Neto na revista Nova-e.

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